Classe de 1890 apoia Manuela Ferreira Leite

Neóliticas figuras da sociedade portuguesa apoiam a candidatura de Manuela Ferreira à liderança do Partido Social Democrata.

Uma reunião secreta realizada ontem em Foz Côa pôs frente a frente os membros mais influentes da classe de 1890, ano em que estas reputadas figuras se conheceram.

Pinto Balsemão, Lili Caneças e Betty Grafstein, entre outros, assinaram um documento em que assumem o apoio à candidatura da dama-de-ferro da política portuguesa.

Lili Caneças teceu breves comentários sobre este assunto devido ao facto de estar atrasada para o 129º peeling facial desde o início do ano. “Este apoio surge de uma forma natural, até porque “somos da mesma geração”, acrescentando que “sempre nos demos muito bem, pois saíamos juntas várias vezes durante os tempos da primeira República”.

A amizade entre ambas foi fortalecida durante a I Guerra Mundial.

Para Betty Grafstein, a candidatura de Manuela Ferreira Leite “vem provar que mesmo com 120 anos as pessoas ainda podem ser válidas”, sublinhando o facto de que a “experiência de mais de um século pode ainda ser muito valiosa para ajudar na evolução da sociedade”.

A socialite espera ainda que “possamos deixar de andar de charrete, pois não é nada cómodo. Nos states já existem aquilo a que chamamos automóveis, pode ser que a Manuela consiga implementar esse meio de transporte aqui, tal como começar a instalar luz eléctrica pelo menos na capital”.

Betty Grafstein acredita que com Manuela Ferreira Leite à frente dos destinos do país, todos os portugueses “poderão ter acesso às novas tecnologias como é o caso dos telégrafos, deixando de lado os pombos correio”.

Para o líder da classe de 1890, Francisco Pinto Balsemão, a nova candidata à liderança social-democrata é a “ideal” pois é o reflexo da educação “burguesa” do século XVIII.

“Esta senhora é o espelho da cultura rocócó. É vigorosa, mas mais leve e intimista que o barroco. É a pessoa ideal para liderar Portugal, que pode levar a que possamos ter algum grau de decisão em todo o processo do mapa cor-de-rosa”.

Questionado sobre esta questão, Ribau Esteves disse não estar “familiarizado com os espécimes do Museu de História Natural de Londres”, salientando que toda esta maquinação à volta do líder do PSD é uma cabala.

“Que finalidade têm estas reuniões em Foz Côa à porta fechada. A culpa é da comunicação social, que em vez de estar a prestar atenção àquilo que eu digo, mete-se com fait-divers do tempo jurássico”.